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“Família desestruturada, “irmã feiticeira”: pastor mirim tem vida exposta por Marco Feliciano

As polêmicas envolvendo Miguel Oliveira tomaram as redes sociais nos últimos dias

04/05/2025 às 21h03
Por: Itamar Vieira Fonte: Bnews
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Reprodução Redes Sociais
Reprodução Redes Sociais

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) expôs detalhes da vida pessoal do pastor mirim Miguel Oliveira, de 15 anos, durante um culto na 40ª edição do Congresso Gideões Missionários da Última Hora (GMUH), em Balneário Camboriú (SC), neste domingo (4). O evento é o mesmo que Miguel relatou ter sido expulso e agredido no sábado (3).

 

Na ocasião, Feliciano pediu que o jovem seja apoiado, não atacado, e revelou que o garoto enfrenta desafios pessoais complexos e contou os problemas familiares vividos por Miguel.

 

“O pai não é crente, a mãe enfrenta um câncer há cinco anos, e a única irmã que ele tem é ‘feiticeira’. Esse é o menino que o Brasil persegue hoje. Esse é o menino que as pessoas querem destruir”, discursou.

 

 

 

 “Ele é só um garoto de 15 anos, que precisa de ajuda, de oração e de pessoas que não vivam para transformá-lo em um negócio, porque é isso que fizeram com ele”, afirmou o pastor.

 

 

 

Quem é Miguel Oliveira?

 

Miguel se tornou conhecido nacionalmente por suas pregações emocionadas e supostas profecias, que viralizaram nas redes sociais. Membro da Igreja Assembleia de Deus Avivamento Profético, em Carapicuíba (SP), ele afirma ter nascido surdo e mudo, sendo curado para cumprir sua missão religiosa. Seus vídeos chamam atenção por promessas de cura e mensagens espirituais, atraindo ao mesmo tempo milhares de seguidores e intensas críticas.

 

Nos últimos meses, Miguel se envolveu em diversas polêmicas. O Conselho Tutelar proibiu que ele continuasse pregando ou produzindo conteúdo religioso nas redes sociais após denúncias envolvendo práticas consideradas abusivas, como rasgar exames médicos e afirmar curas milagrosas. Ele também foi acusado de solicitar doações em troca de bênçãos.

 

A repercussão do caso mobilizou autoridades e gerou forte divisão de opiniões entre líderes religiosos e internautas. O Ministério Público de São Paulo investiga ameaças recebidas pelo jovem e sua família, que registraram boletim de ocorrência.

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