Em um desdobramento da nova fase da operação Overclean, iniciada nesta quinta-feira (03), a Polícia Federal fez um novo pedido de prisão do empresário baiano Marcos Moura, conhecido como o "Rei do Lixo". A PF acusou Moura de estar destruindo provas que seriam essenciais para a investigação. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra o pedido de prisão, conforme informações da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
O pedido de prisão foi encaminhado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, após a PF informar sobre a destruição de provas. No entanto, o chefe da PGR, Paulo Gonet, rejeitou a solicitação. Além da destruição de provas, os investigadores revelaram que Marcos Moura e outros envolvidos no caso estariam criando novas empresas para continuar com o esquema de fraudes.
Embora o caso tenha sido colocado sob sigilo pelo STF, o texto não detalhou as razões da decisão de Gonet. O empresário já havia sido preso durante a primeira fase da operação, no ano passado, mas foi solto após alguns dias devido a uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
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