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Vereadora de Salvador critica oposição por querer afastar do governador responsabilidade por segurança na capital

A vereadora Cris Correia (PSDB) discursou nesta segunda-feira (31) em sessão da Câmara Municipal de Salvador

01/04/2025 às 12h30
Por: Itamar Vieira Fonte: Bnews
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Antônio Queirós / CMS
Antônio Queirós / CMS

A vereadora Cris Correia (PSDB) questionou, nesta segunda-feira (31), durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador, o que ela considerou ser "política de conveniência" de membros da oposição, que buscam dissociar o governador Jerônimo Rodrigues (PT) da crise de segurança pública que ocorre em Salvador.

 

"É a política da conveniência. Por que estou dizendo isso? Eu sempre acho que a implementação de uma cultura de paz sempre será resultado de uma ação conjunta dos governos estaduais, municipais, federais, das instituições que militam nesse segmento e, sobretudo, de cada cidadão da nossa sociedade", afirmou a vereadora.

 

Ela continuou: "É no mínimo estranho ouvir nossos colegas aqui da oposição dizerem que não adianta 'BaVi' para resolver esse problema. O que é de responsabilidade do governador é de responsabilidade do governador, o que é de responsabilidade da prefeitura é de responsabilidade da prefeitura e o que é de responsabilidade dos cidadãos e de todos os entes federativos é e de responsabilidade dos cidadãos e de todos os entes federativos".

 

Em seguida, Cris Correia afirmou que a maior parcela de responsabilidade no enfrentamento à violência cabe ao governo estadual. "Se o governador Jerônimo Rodrigues assumir a parte nesse latifúndio, que é a maior, diga-se de passagem, constitucionalmente a questão da segurança é com ele. E é ele que tem que responder por isso porque o prefeito está fazendo a parte dele", comentou.

 

A vereadora ressaltou que a prefeitura cumpre seu papel de melhorar a iluminação, ordenar o uso do solo e ordenar a utilização dos espaços públicos. "E isso é o que a gente tem visto acontecer na cidade de Salvador. Porém, nesse momento, no ponto que eu considero talvez o mais delicado dos últimos anos na nossa cidade, que é a questão da insegurança pública; aí me vem com esse discurso de que não adianta culpabilizar, não adianta responsabilizar o governo do Estado", questionou.

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