A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda prisão domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos, autora da pichação "perdeu, mané" na estátua da Justiça durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A PGR opinou contra o pedido de soltura feito pela defesa da ré, mas sugeriu a prisão domiciliar até que o Supremo termine de analisar a denúncia, considerando que Débora tem filhos menores de 12 anos. Além disso, o Ministério Público Federal solicitou a espera do encerramento das investigações da Polícia Federal sobre o caso.
O julgamento de Débora foi iniciado na semana passada pela Primeira Turma do Supremo. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou para condenar a cabeleireira a 14 anos de prisão, sendo acompanhado por Flávio Dino. O julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Luiz Fux, sob a justificativa de "revisão da dosimetria".
Na Justiça, Débora Rodrigues responde por cinco crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado. Em depoimento às autoridades, ela afirmou que a pichação foi "ilegal".
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